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Este é o primeiro livro que reúne as obras em papel recortado (papiers découpés) de Picasso. Embora Picasso raramente tenha vendido este tipo de obras, ele assinou-as, dato-as e arquivou-as, tal como costumava fazer com os seus quadro e esculturas. O trabalho em papel recortado de Picasso é pouco conhecido. Picasso dedicava-se a este tipo de obras em papel de uma forma privada, e eram feitas para oferecer a familiares e amigos. Muitas das obras reproduzidas neste livro são inéditas. O livro pode ser adquirido aqui.  

Escrito por dois conhecidos especialistas de arte, Okwui Enwezor e Chika Okeke-Agulu, 'El Anatsui. The Reinvention of Sculpture', o livro é o mais completo trabalho sobra a obra do artista, nascido no Gana, El Anatsui. O livro resulta de mais de três décadas de pesquisas, investigação académicas e colaboração estrita com o artista. Tem o mérito de colocar a obra de El Anatsui num contexto histórico mais amplo, situando-a no modernismo pós-colonial de artistas e escritores africanos, que começou a afirmar-se a partir da segunda metade do século passado, bem como no fermento cultural que teve lugar no Gana, a partir da independência.  o livro pode ser adquirido aqui. 

Catálogo da exibição a decorrer no Museu de Arte Moderna, de Fort Worth. O livro começa em 1960, com as artista afro-americanas, Faith Ringgold e Emma Amos - que abordaram criticamente o patriarcado de homens brancos, criando retratos que levantam questão de raça e género. Women Painting Women inclui 50 retratos de mulheres, dos anos '60 até hoje. O livro procura desafiar o privilégio histórico dos homens branco a serem retratados, explorando temas como o corpo, raça, cuidado de si, em retratos de mulheres.. Também contém obras Joan Semmel, uma pintora que trocou a abstração pela arte figurativa, para desafiar o modo como as mulheres são retratadas pela indústria pornográfica. 

Entre março de 2019 e maio de 2022, o artista novaiorquino, Roni Horn, criou uma peça de arte diariamente, produzindo 406 desenhos, colagens, fotografias, textos originais, entre outras. o catálogo da exposição Roni Horn Recent work, que teve lugar na galeria Hauser & Wirth, foi publicado pela editora Ze Books e encontra-se disponível aqui

Arte e contestação têm uma longa relação. Ao longo da história, a arte foi usada como uma plataforma para desafiar convenções e como forma de protesto contra as injustiças e desigualdades. No livro A Brief History of Protest Art, o editor, curador e histórico da arte, Aindrea Emelife reuniu 50 artistas que usaram a sua arte para expressar as suas tomadas de posição políticas. O livro reúne obras de Picasso, Ai Weiwei, Kara Walker, Jeremy Deller, Yoko Ono, Barbara Kruger, entre muitos outros. Os temas abordados vão da contestação da guerra, à discriminação de género, a epidemia do Sida, ou ao movimento Black lives Matter. Este catálogo mostra a atualidade da contestação artística das injustiças e desigualdades. Encontra-se disponível aqui. 

Acaba de ser publicado o catálogo da 59 Feira Internacional de Arte, de Veneza, que decorre de 23 de abril até 27 de novembro, de 2022. O título é intitulado Il Latte dei Sogni, o leite dos sonhos, título de um livro da artista surrealista italiana Leonora Carrington (1917-2011). O primeiro volume do catálogo é dedicado à exibição de arte internacional, curada por Cecilia Alemani. Este volume contém artigos da curadora, bem como inúmeras ilustrações, textos e ensaios críticos de alguns dos mais importantes escritores e críticos de arte atuais. O segundo volume do catálogo, apresenta os participantes nacionais e eventos colaterais que tiveram lugar no decorre da Bienal de Veneza. Inclui fotografias, textos e ilustrações relativas às exposições da edição deste ano da feira internacional de arte de Veneza. Aqui   

Marcel Duchamp significa diferentes coisas, para diferentes pessoas. Para alguns, ele foi o inventor dos ready-made, para outros, como Willem de Kooning, Duchamp foi "um movimento". Publicado em 1959, o livro de Duchamp tornou-se uma espécie de bíblia da obra do artista francês. O livro é um estudo abrangente e compreensivo da obra de Duchamp, resultado de anos de colaboração com o crítico e histórico da arte, Robert Lebel. A edição original, há muito esgotada, da editora Grove Pres, é agora reproposta pela Hause & Wirth, numa nova edição, que pode ser encontrada aqui

"O que é a arte negra?" Esta foi uma questão que animou o debate de artistas, curadores e críticos de arte, entre1960 e 1980, o período mais turbulento do movimento dos direitos civis, nos Estados Unidos. Pensado como catálogo da exposição Show Soul of a Nation: Art in the Age of Black Power, realizada em 2017, na Tate Gallery, Londres, o livro mostra a importante contribuição de artista negros, ao longo de duas décadas. Editado pelo curador da exibição, Mark Godfrey, com textos de Allie Biswas e posfácio de Zoé Whitley, esta ontologia tem mais de 200 textos e registos visuais de artista negros que confrontaram o panorama sociopolítico do seu tempo. Depois de meio século, o seu impacto continua relevante no ativismo e arte atuais. Agora, numa nova edição da Gregory R. Miller & Co. 

Editado por Craig Oldham, o livro The Shining: a Visual and Cultural Haunting, está repleto de obras de arte e outros documentos efémeros do icónico filme de Stanley Kubrick. O livro contém entrevistas exclusivas com membros do elenco original, como Shelley Duvall (Wendy Torrance) e Dan Lloyd (Danny Torrance), e de artistas, Cosey Fanni a Gavin Turk, entre outros. O livro não tem o formato tradicional. As 400 páginas são soltas e têm o aspeto de textos escritos por uma máquina de escrever, semelhantes às páginas escritas pelo protagonista do filme, Jack Torrance (Jack Nicholson), na célebre cena de Shining. A ver, aqui. 

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